domingo, 6 de junho de 2010

A simples vontade da vida

Várias faces me mostram quem sou
Vários muros escondem minha alma
Vários carros transportam minha dor
Mas apenas o peito carrega o coração

Se toda dor deixasse cicatriz
Se todo sorriso fizesse feliz
Toda mãe ficaria onde quer
E saberia de onde vem o filho que tem

Quando a mão segura o peito
Quando as pernas liberam o gozo
As penas flutuam ao vento
Mas as nuvens não me deixam te ver

Para cada um tenho uma resposta
Para cada frase eu tenho um rosto
Para cada momento eu sou feliz, e choro.

A culpa de minh’alma não ficar tranqüila
Não é de quem eu penso no momento de paixão
E não é de quem me inferniza pra me fazer feliz
Nem de quem não me quer feliz

Ao deitar, sinto o peso no peito
E para dormir, só com muito tempo
Às vezes nem sei o que estou fazendo
Mas, pra que irei saber o que não sei?

19:34
21/04/06
PL

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